domingo, 19 de fevereiro de 2012
ela não pendura ferraduras
ela não pendurar ferraduras a ras das por
não enrrosca pen elhos nos garfos,
jorros de porra nas gengivas...
pelo o azar vindo da bunda boca
da velhice que lhe disse que não deve fazer assim
quan a vida rasgada com unhas do obscuran ismo
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
porra
quando um poeta usa a palavra porra num poema, ele esta querendo dizer porra mesmo, sempre quero escrever teu nome com a minha porra nos murais de teu utero, sou um caligrafo de nenhum respeito, filho de puta, irmão de macaco ... mas voces não precisam tirar as crianças da sala, nem apagar esses pretensos versos de porra de suas peles
= edu planchez=
domingo, 12 de fevereiro de 2012
quitutes da alma
( à você...)
Vou falar nesse instante sobre o gozo
que me habita nessa hora,
dos quadrados que emolduraram
meus pensares enquanto vou em centelhas
as cavidades tuas,
aos roseirais que estão em seu ventre,
aos roseirais além do meu ventre,
do ventre das ostras,
do ventre da pérola,
do ventre comum a todos os seres
Eu tigre, você onça cobertas de manchas douradas,
coberta de leite e luz,
nossas explosões solares,
nossos braços de luas pingando
espalhados sobre os nossos próprios braços
Você ai perto das terras de Monteiro Lobato,
eu nos caminhos de Paulinho da Viola e Cartola,
você nos rincões de minas, eu nos meandros da cidade
do Carnaval supremo dos Moleques de Debret
Logo ali, está o mar,
e todo o pensamento dos que moram nele,
nos casulos dos mariscos,
nos magos olhos salgados dos peixes
que nascem no limo
e se transmutam para os altares de Aldebarã,
para as comportas das águas de orion
Perdido no céu,
absoluto no céu, teu filho,
teu homem à preparar o café
e os quitutes da alma
(edu planchêz)
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
estou e estive para o sempre no voo dos cisnes
Não desconfie de mim, sou digno,
estou e estive para o sempre no voo dos cisnes,
no bailado panorâmico do amor dos flamingos,
na pajelança das aranhas,
no vendaval estranho
das pegajosas patas das centopéias
O meu poemar sempre foi cheio de pernas,
apinhado de braços,
atolado de olhos multi focais,
de corações metálicos...
Cá pelos trópicos a vida é mais frutal,
mais rápida, menos mecânica,
solta, a rua aquatica do mundo
Meu veiculo pensante é leguminoso,
possível cipó,
serpente luminosa subindo por tuas pernas,
roda de vento aberta sobre os carvões das cidade
(edu planchêz)=
o céu de teus cabelos
Chamam-me de apressado,
daquele que atropela o tempo,
mas a vida é hoje, não posso esperar o amanhã,
o dia que você resolver tirar a blusa e os chinelos,
a venda dos olhos e as mãos da boca...
eu estarei aqui coberto de flores e relâmpagos,
pronto despejar o néctar da existência linda
sobre o céu de teus cabelos
( edu planchêz)
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
No céu de mim você é a estrela de sete mil pontas
No céu de mim você é a estrela
de sete mil pontas,
a portal aberta, a janela da rua do infinito,
o jasmim e a dália, a ave que rege as cores
Branca é a minha pele,
a pele dos olhos que tenho apenas para te ver,
para tornar mais branca essa manhã
Não há diferença entre teus dedos e os meus,
nossos cabelos estendem seus fios pelos panos do vento
que cobrem e descobrem todas as nações
Da sonolenta neve, eu quero o brilho, o espelho,
o reflexo de teu rosto no meu peito e em meus braços
Eu quero tanto, enquanto sou nada,
fagulha, raíto da inebriante neblina
do amor que vem de ti
(edu planchêz)
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
sementes de anjo
Olhando a nutritiva lua cheia desse fevereiro ano,
me olhando entre chamas e sombras
O raio trovão dos meus sentimentos
se une aos teus sentimentos de amor imortal
Para que exista esse hoje muitas causas foram construídas
Para acontecer esse nosso encontro,
descemos ao reino dos pássaros
caminhando pelo vale das vermelhas rosas
mirando as correntes quentes geladas dos oceanos,
as inumeráveis nuvens que com o desejo de nossos olhos,
formamos rostos, animais, figuras sem definição...
Flor, por teus rios torno-me peixe, serpente encantada,
caracol, areias de prata, sementes de anjo
(edu planchêz)
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
acho que teu cabelo é amarelo
tal qual do tamanho de um circulo
formado por meu corpo e o teu corpo
é o circulo que abrange o reino das palavras
que possuem formas piramidais,
dias de luas cortadas, dias que viram a noite,
dias que viram os dias
mais que o lastro deixado pela lua
nas rabeiras do céu de fevereiro
dessa cidade mais que maravilhosa
acho que teu cabelo é amarelo
e as unhas dos dedos lindos de teus pés,
pintadas estão com fluxo do pulso do meu,
ar de todas as poesias,
dos amores que amam as marés florescentes
seguirei pelas margens do paraíba do sul
até ter-te sob tuas sedas,
sob os arpejos de teus lábios ao encontrar os meus,
seremos o céu e o céu,
a terra e a terra,
mãos e peitos desnudos
( edu planchêz)
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