domingo, 29 de janeiro de 2012

o campo dos girassóis, o roseiral que se perde no horizonte












Uma criança...
eu criança dolorida,
crescendo na pressão do existir,
do ter que mudar sob os holofotes
do que andei construindo

O mundo que está em mim trouxe-me até a essa rua,
a essa modesta casa,
a essa simples cama coberta com lençóis
nem limpos nem sujos

"Um homem verdadeiramente sábio,
não se abala diante dos oitos ventos"

Algo queimante traféga em meu estômago,
e vos digo que não se trata de literatura,
figura de linguagem, imagem, metáfora...

Mais um encouraçado,
mais uma guerra, batalha, desafio:
unido ao mágico, ao criativo, ao religioso...
pleno de confiança,
observo a outra margem do vasto oceano,
o campo dos girassóis,
o roseiral que se perde no horizonte

(edu planchêz)

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